Tudo dói!!!

Ô fim de semana do arrebento, viu?
Começou na sexta, boteco com o namorado e os meninos, passou por um sábado de visitas (vô e tio que moram no interior), depois buscar  a sogrinha no aeroporto (com direito a espera no portão errado e a visão maravilhosa do Dinho Ouro Preto desembarcando!) e terminou num domingo de passeio, que merece mais detalhes.
Sempre fui apaixonada por vespas e lambrettas, e por uma incrível coincidência uns dias depois que conheci meu namorado descobri que ele tinha uma. Só que ele tem um xodó tão grande por ela que quase nunca saímos, foram poucas vezes. Pois bem, há duas semanas ele reformou a vespa e ficou sabendo de um encontro de vespas e lambrettas em Jundiaí. Resolveu que iríamos (!), e ficamos na maior expectativa.
Domingo chegou, ele passou para me pegar com mais 4 amigos e de casa fomos para o Largo do Arouche, onde seria o ponto de partida. De lá saíram cerca de 25 vespas, a coisa mais linda do mundo.
Até então eu estava tensa, era a primeira vez que iríamos viajar. Foi só chegar na marginal Tietê que a tensão foi embora. Que sensação boa, vento batendo no que sobrava do rosto coberto pelo capacete e o barulhinho das vespas, demais!
Chegamos em Jundiaí depois de uma viagem tranquilíssima. Olhamos as vespas, lambrettas, carros antigos, comemos, assistimos ao show da banda Jack Jeans (rockabilly do bom!) e resolvemos que era hora de ir.
À galera que veio me buscar se juntou mais uma vespinha, e saímos em comboio novamente, pois assim temos mais segurança na estrada.
Nem meio metro do portão do local do encontro, meu namorado viu o amigo que estava na frente passar direto pelo redutor. O garupa quase voa, então meu namorado reduziu (óbvio, por isso o bagulho se chama redutor), mas o amigo de trás não reduziu. Só ouvi o barulho, o palavrão que o namorado soltou e fui vendo o mundo rodando pro lado. Sim, caímos! Por sorte estávamos quase parando, então a queda foi suave. Meu namorado ralou a mão, eu ralei mão, antebraço e bati o ombro e o cóccix. O estrago só não foi maior porque sempre andamos cobertos, só não usamos luvas mas de resto é calça jeans, jaqueta e tênis de cano alto - quanto mais coberto você está, menores são as chances de ralar a pele.
Graças a Deus foi só o susto e hoje a dor é grande, mas nada sério.
Agora, sossego pra poder aproveitar o próximo final de semana.

Eu e ele, felizes, alguns minutos antes do tombo!

Comedora compulsiva assumida

Oi, meu nome é Cristiane Yumi, tenho 38 anos e passei o dia comendo compulsivamente.
Prontofalei.
Amanhã. Logo cedo. Academia. Urgente.

Dia especial

Ontem foi um dia especial para mim: participei da comemoração dos 20 anos do curso de Psicologia do Mackenzie e fui homenageada por fazer parte da primeira turma.
A festa foi linda, reencontrei amigas que não via desde a formatura, houve uma apresentação da Orquestra do Pão de Açúcar que me lembrou muito meu pai (antipatias à parte, se não fosse por ele eu não estaria lá), muitos discursos, fofocas e saudades.
Foi meio demorado, mas valeu a pena. Ficamos todas nas primeiras fileiras, e os acompanhantes sentaram-se logo atrás. A toda hora eu olhava pro Luiz pra ver se ele estava com cara de tédio ou dormindo, e a surpresa veio no final quando ele disse que a festa tinha sido muito bonita, que a orquestra tinha sido o detalhe a mais e que eu merecia aquela comemoração.
Da minha parte, vários sentimentos se misturaram: primeiro a felicidade por ter me formado em algo que quis fazer, por ser parte de uma elite que tem acesso ao estudo universitário, por minhas amigas, professores e namorado estarem lá, por ser Mackenzista.
Aqui abro um parêntese. Muita gente fala que o Mackenzie é o clubinho da galera endinheirada de Higienópolis, mas não é bem assim. Eu sou classe média e graças ao esforço do meu pai pude cursar Mackenzie. É claro que tem gente lá que tem sim muita grana, assim como tem na PUC, Uninove e por aí vai. Só que o que me orgulha no Mackenzie é o fato de ter sido a primeira instituição de ensino que abrigou uma classe mista e teve na sua primeira turma um aluno negro, isso em 1870. Cidadania acima de qualquer coisa.
Depois da parte alegre, veio a triste. Eu não trabalho na área há muito tempo, e ver uma grande parte dos alunos que se formaram depois de mim dando aula lá me deixou mal. Cara, eu preciso ser mais assertiva, mais decidida e batalhar pelo que quero!!! Não ambiciono ser a próxima Anna Freud nem a Melanie Klein do futuro, mas sabe assim, ter uma profissão, trabalhar e cuidar da vida? Que soco no estômago!!! Acorda, Cristiane...

A festa!!!

Mas chega de tristeza, o negócio é correr em busca do que eu quero.
Beijos

Saldo do finde: resfriado

Meu fim de semana foi sensacional: encontrei gente querida, dancei horrores, bebi nem tanto (nooooooooot!!!), namorei muito (aliás, bom nem falar, mas a criatura anda uma seda). Só que hoje o resultado foi um belo de um resfriado, com direito à febre no meio da tarde.
Mas vai passar... e não é um resfriado que vai estragar a minha sensação de bem estar e de felicidade. Ando numas de estar feliz à toa como nunca estive.
Eu sou muito feliz com meu namorado, agora mais do que nunca a gente está numa fase ótima. São quase oito anos de relacionamento, e nem sempre as coisas estão bem. Chegamos a ficar afastados, sem terminar o namoro, por uma semana. Durante esse tempo um milhão de coisas passaram pela minha cabeça, pensamentos ruins em relação a mim mesma, achava que eu era a pior pessoa do mundo, que estava relaxada, gorda (estou mesmo). As pessoas me elogiavam e eu achava que era papo! Depois dessa semana separados, consegui colocar minha cabeça no lugar e agora estou me sentindo tão bem que o relacionamento melhorou horrores.
E tem algo rolando que tem feito muito bem pra mim, mas isso é segredo!

Beijos

Feliz!!!

Devolvam minha dignidade!

Jesus, o que foi que me atropelou ontem??? Tô me sentindo um pano de chão, fazia tempo que não calçava pantufinhas de jaca! Boteco sem vergonha que me incita a encher a cara!
Mas foi bom, bom demais. Estar com meu namorado e os amigos deles, todos de bom humor e me paparicando a toda hora, não tem o que pague!
A única coisa que estragou foi ter que acordar cedo hoje, mas tudo bem. Nada que uma cochilada de tarde não resolva... e à noite tem mais, niver do M. no Inferno - aí vou ser obrigada a abraçar o capeta!!!
Trilha sonora desse post: Malibu, Hole (amo essa bitch!!!).
Beijos

Sexta! Sexta! Sexta!

Até que enfim, sexta-feira!!!
Academia de manhã, depois cuidar da sobrinha, levar pra escola e ficar na expectativa pra noite... tô até com medo, sabe? Eu sei que eu não posso nem devo, mas o que fazer se eu quero MUITO?
Deixa pra lá... melhor pensar que vai ser muito bom encontrar meu namorado, tomar umas birras e voltar feliz pra casa!

A vespa, reformada. Lindona!!!

Bom final de semana!

Quero, mas não posso...

Sabe quando você quer muito uma coisa, mas não pode? Nem deve? Então, essa sou eu.
Quero, mas não posso e muito menos devo. E pra ajudar, insônia que me deixa com a cabeça a mil!

A propósito, sobre ontem: unhas secas e divinamente vermelhas, namorado veio com a vespa reformada - linda e sobrinha linda dormindo aqui. Acho que isso ameniza um pouco o turbilhão do "quero, mas não posso"...

Esperando

Esperando a unha secar, o namorado chegar, o entrevistador ligar dizendo que fui contratada.
Enquanto isso, vamos de Joy Division que alegria demais é bobagem.

O início

Eu ainda não sei o que me levou a criar um blog agora... quem sabe no dia a dia, escrevendo, eu descubra!